segunda-feira, 10 de outubro de 2011

DÉCADA DE 60 - A VOZ DA JUVENTUDE

Os anos rebeldes. Essa foi a característica mais marcante dos anos 60. A década  foi pautada por várias mudanças, por questionamentos importantíssimos, mudanças a cerca de valores e comportamentos. A moda refletia as aspirações da juventude.
Enquanto os costureiros impunham a moda nas décadas anteriores, nos anos 60 essa situação se inverte: é o público que passa a exigir novas criações, mais precisamente os jovens, que tinham, por características, um estilo de vida emancipado. Queriam mudar o mundo e rejeitavam a estrutura de vida dos pais.

A liberdade no seu melhor estilo: uma calça jeans velha, azul e desbotada. Impossível não mencionar o velho e bom jeans, que pegou carona no aparecimento do prêt-à-porter, e foi endossado por estudantes, e mais estudantes. Blue jeans e jaqueta de couro: praticamente um uniforme da época. 
prêt-à-porter foi fundamental para difusão do uso da calça comprida dentre mulheres — em todos os modelos e tecidos.


Tais jovens desprezavam a sociedade de consumo, repugnavam o conforto burguês e visavam um visual muito mais próximo das classes mais pobres. Os hippies representavam o extremo destes jovens, pois abdicavam do conforto da sociedade de consumo para viver em comunidades simples, próximos a natureza.
Com tudo isso, a moda se tornara, democrática, liberada e unissex, respondendo a uma filosofia de vida muito critica em relação ao presente e à sociedade de consumo. Para se ter uma ideia, uma grande estilista a fazer sucesso nesta época foi Mary Quant, a inventora da minissaia, pois suas roupas não faziam distinção de classe e nem de idade.
Nas lojas, as roupas não duravam muito; o que estava nas vitrines, voava. O público exigia uma renovação constante de modelos. Enseavam por novas tendências.


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